Síntese do azar
- Diogo Curto
- 17 de mar. de 2021
- 1 min de leitura
Será o angustiado, o insatisfeito e o ambicioso hoje e sempre a mesma pessoa? Pergunto no sentido em que, num mundo que hipoteticamente se distancia deste, perspetivamos, a uma hipotética distância, uma angústia comum a todos os homens. Nesse mundo afastado pela hipótese, uns vivem satisfeitos pois contentam-se com a angústia, que tomam por alegria; e outros, corrompidos pela gula, vivem sob a pena do seu pecado, a tristeza.
Também podemos imaginar um mundo em que o contrário se procede: a tristeza é geral e as dificuldades desiguais. Mas isso é outra história, e a minha dialética não dá para tanto.
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