Florir
- Diogo Curto
- 24 de mar. de 2021
- 1 min de leitura
Seria irónico descrevê-la distante
Mas se é lá que eu a vejo
Brilhante, sempre brilhante
Brilho do qual só recebo lampejos
Não sei porque a ambiciono
Porque haveria eu de saber alguma coisa?
Por cada folha que caísse no outono
Pararia sempre, para que a oiça?
É crime crescer, é crime tentar
Algemem toda a minha prepotência
Onde está a pica em rimar em -ar?
Até eu estou farto desta insolência
Amem tudo, indiscriminadamente
Amem por ordem e etecetera e tal
Que o que falta cá à gente
É animar de vez o pessoal
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