top of page

Como posso eu?

Como posso eu

Poetizar o seu sorriso

O seu sorriso só por si é poesia

Como posso eu

Vê-lo como a um espetáculo

Se por ele não paguei

Não o valorizei,

Nunca o faço

Talvez por embaraço de cometer ato ilegal

Penso que é normal

Mania pessoal

Mas o banal não me faz suspirar

Tanto ar que gastei

Em vez de ouro, eu sei

Perfeito anormal

Portanto, e como pudestes notar

Não passaram de palavras

E palavras, leva-as o ar

O ar, inspirei-o todo

Só por exprimir esta expressão

Mas sei que este poema não passa de lodo

Comparado com tal canção.

23 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Beija-flor

Escrevo um verso. Caso lhe chame poesia Não o será, nunca Se escrever três versos Em que renuncio E escrevo uns outros a anunciar Torno-os dispersos Perco o pio E fico a ressacar

Florir

Seria irónico descrevê-la distante Mas se é lá que eu a vejo Brilhante, sempre brilhante Brilho do qual só recebo lampejos Não sei porque a ambiciono Porque haveria eu de saber alguma coisa? Por cada

Al-Cácer, que havia de vir

Alcácer Quibir Fecho os olhos Vejo as horas E lá está ele Como que à minha espera Quimera de tão inocente ocorrência De tão farto relato E tão aborrecida e inquietante despreocupação Dessa tão boa alm

bottom of page